12 de out. de 2010

Face(fake, funny, fulgaz…)book

Uma pesquisa da Robert Half, empresa líder em recrutamento, aponta que 21% das companhias nacionais analisam o perfil online dos candidatos em redes sociais em especial o Facebook. Em segundo lugar no ranking está a Espanha, com índice de 18%, seguidas por Itália e Holanda, empatadas com 13%. 

Fico pensando se isto for real, como todos somos vistos pelas empresas e até pelas pessoas? Perfis tão diferentes, comportamentos ainda mais distintos na rede. 



Perfis tão distintos...


Logo que o Orkut surgiu, eu resolvi “experimentar” e até levei a rede para a sala de aula para um exercício criativo. Foi curioso ver o interesse dos alunos e o reflexo disso nas semanas seguintes. Meu círculo de relacionamento dobrou. Mas, fiquei entediado e resolvi sair. Depois tentei o Twitter e o mesmo aconteceu. Achei os posts enfadonhos demais. Com o Facebook relutei muito em entrar, principalmente porque não agüentava os papos sobre a Fazenda e gente recusando programas para ir colher algodão. Dãã... 

Bem, mas após finalmente aceitar um convite, hoje, confesso gostar mais desta rede e até respeitar de quem gosta dos games, apesar de passar longe deles. Pra dizer a verdade estou quase viciado no Facebook . Gosto de levantar de manhã pegar uma xícara de café e dar uma olhada depois de ler os e-mails, e logicamente acessá-lo durante o dia, quando dá tempo. 



Uncle Sam at Facebook


Os motivos que me fazem gostar são os mesmos de milhões de pessoas, que segundo Exact Target, empresa americana de marketing, apontam:

63% das pessoas utilizam para reencontrar amigos do passado. Foi incrível encontrar amigos do colégio, colegas de outras agências em que trabalhei.

59% das pessoas usam para manter os contatos, 37% para aquecer sua vida social, 30% por simples prazer e 23% para receber mensagens dos amigos. O dia-a-dia acompanhando as pessoas vendo o que fazem, o que gostam é realmente prazeroso, postagens divertidas, outras nem tanto.. 



Facebook móvel


E o mais engraçado é que no fundo sabemos que grande parte daquele universo é fake, funny, fulgaz, mas o que importa? Nos divertimos com tudo aquilo. Eu não compro revista de celebridades, mas não resisto a dar uma espiada se uma delas estiver por perto. Me divirto muito vendo aquele universo ridículo. O Facebook tem muito disso, lá todos são meio celebridades, com suas fotos posadas, photoshopadas, caras e bocas, viagens e baladas comuns ficam glamourizadas. No fundo, somos todos ridículos mesmo e temos de encarar tudo isso com bom humor.

Humor Facebookiano


Mas voltando para as pesquisas, afinal 13 % das pessoas o utilizam para contatos profissionais, e se os RHs estão mesmo nos observando, que imagem deixamos lá? Devemos nos preocupar com isso? É um espaço democrático, mas será que um pouco de bom senso não é bom? Será que não é melhor fazer terapia privadamente, não em rede? Enfim... 

Eu busco o caminho do meio, o equilíbrio, e você? São vários os caminhos: face, fake, fullgaz, faster, funny, formal, or just a simple follower?



(por Vitor Costa)
 


3 comentários:

  1. Incrível o post... impressionado com a qualidade de cada um deles. Parabéns

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  2. pois é Vitor! A história do facebbok virou livro e filme!!! http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/813523-facebook-sera-maior-que-o-google-diz-autor-de-livro-bilionarios-por-acaso.shtml
    engraçado também que mais 60% dos perfis do orkut foram abandonados! É o reflexo de ummundo diferente e assustador, mas muito igual e simples! Muito boa sua postagem!

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  3. ...MAIS UMA VEZ:adoreeei!!!
    Meu resumo: é o mundo "real" que agora vivemos.

    continuem com esses textos de fácil leitura, comunicação, atualidades, sentimentos, sensações,etc,etc,etc.
    Acho que precismos voltar a nos encontrar.

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