7 de nov. de 2010

Ultra Music Festival – Edição Brasil

Há alguns anos atrás ir a um show de música eletrônica era ter a certeza de sair com uma certa frustração causada pela má qualidade de som. Os últimos shows, onde a eletrônica é parte ou tudo das atrações, mostraram o quanto evoluíram os equipamentos e a tecnologia nesta área. O UMF Brasil veio para solidificar isso. A qualidade de som do festival estava sensacional. 



O Ultra Music Festival (UMF) se posiciona como o maior festival de música eletrônica por seus grandes números: quantidade de atrações e formato e também pela qualidade dos artistas que tocam nele. Edições do UMF aconteceram em outros países e para a alegria dos fãs de música eletrônica, veio aterrizar em Sampa neste final de semana. A divulgação foi estranha, quase silenciosa, pois não foi massificada e aconteceu muito mais na internet. Assim, o público é quem foi atrás de informações do evento no site especialmente criado.

A montagem da programação deixou um pouco a desejar, isto porque não se tinham horários de quando os djs iriam entrar nos três palcos montados. Neste sentido, outro fator foi mais grave: os horários das atrações principais coincidiram, como por exemplo, de um lado Moby e do outro Groove Armada, assim como Fatboy Slim e Carl Cox chegaram a disputar o público.

Dia de UMF
Choveu e como choveu pela manhã. Isto acarretou em lama na Chácara do Jóquei, local do evento, e já tradicional espaço de lama. Parece que sempre quando acontecem shows lá, a lama dá um jeito de aparecer. Mas apesar da cara feia, o tempo resolveu ajudar e a noite foi linda.


Nuvens ameaçam chuva

De táxi (uma ótima opção), chegamos no local por volta das 17h30, horário que a maioria do público estava chegando, apesar do evento ter começado ao meio dia com abertura do Dj Marky.
A lama não assustou ninguém, e a quantidade de gente bonita surpreendeu. Parecia que o critério para compra do ingresso era esse. Foi a maior quantidade de gente bonita e interessante já vista por metro quadrado. Impressionante. Próxima a entrada estava a tenda CARL COX & FRIENDS, onde Sister Bliss tocava Faithless. Mais adiante, subindo uma pequena ladeira, estavam os outros dois locais: a tenda UMF Brasil e o palco principal MAIN STAGE, onde Gui Borato tocava. E os camarotes hein? Um fracasso, porque o público queria mesmo era se misturar. Bom sinal. Após o brasileiro, entrou a chatíssima dupla Afrobeta. Fugimos para ver Moby.


Ladeira entre as pistas

Vista panorâmica 1

Camarotes às môscas

Público chegando

DJ Veggie é ícone sim
Moby é sim um gênio da música eletrônica e o público em êxtase vinha abaixo com ele tocando. Tocou e deu tratamento mais dançante para “Porcelain”, “We are made of stars”, “GO”. Moby, o super DJ vegetariano e a favor dos direitos dos animais (hip hip hurra!), mexia com o público e este respondia, respondia, respondia gritando, dançando. Mas com Groove Armada do outro lado, precisávamos sair. Snif!



Moby



Pista para ver Moby
Super estilo
Na pista Main Stage, o som potente do Groove Armada delirava o público cada vez que brincavam com os acordes de seu clássico “Superstylin”. Até as músicas menos conhecidas fizeram um sucesso enorme na pista. Mas quando tocaram “Show me”, de Robin S e logo depois o adorado mega hit “One more time” do Daft Punk, o gramado tremeu e assim também foi com “Superstylin” , música que encerrou sua apresentação. Ah, continua...


Dupla Groove Armada



Kaskade
O boa house do Kaskade invadiu a pista na sequência. Gritinhos femininos eram os mais entusiasmados com o DJ galã Kaskade. Logo na metade da apresentação, gigantescas bolas brancas foram lançadas do palco animando ainda mais a plateia. Fedde Le Grand tocava na outra tenda, mas ficamos aguardando...


Dj galã Kaskade


...a estrela da noite...
Sai Kaskade e quem entra no palco foi um intervalo de mais de dez minutos. O público impaciente aguardava FATBOY SLIM. Com sons de trovões e imagens de nuvens furiosas no telão entra o veterano DJ abrindo seu set com a maravilhosa “Praise you” levando o público ao delírio. Aos dez minutos, o som parou por falha técnica, mas a plateia educada não vaiou e aguardou para mais músicas como “Right here right now” e “Put your hands up”. Mas depois o show virou um pancadão carioca chato. Fugimos.


Fatboy Slim



Girls on the show

Para o V-Urban, o rei da noite 
Correndo para a tenda onde Carl Cox tocava, encontramos um pouco mais de meia pista cheia e uma música absurda, que deixava qualquer um em estado de êxtase. O som invadia o corpo e era impossível ficar parado. Meia hora depois olhamos para trás e a pista era tomada por mais e mais pessoas que deveriam ter abandonado Fat boy Slim e até mesmo aqueles que iam embora e acabavam ficando. Carl Cox tocou com tanta energia e interagindo com o público por mais de quatro horas. Foi mágico. 

Carl Cox


Panorâmica 2

Pista com Carl Cox bomba

O UMF, apesar da falha para montar a programação, dos banheiros eca!, e do bar ruinzinho, o evento valeu cada centavo pago. V-Urban ficou em estado de glória por oito horas seguidas. E Yukie Fuji, nossa sexy e oriental câmera também...
Segundo a organização o evento volta em 2011 logo no primeiro semestre. Ainda bem, porque desconcentra tanto evento bom no segundo semestre. Estaremos lá. 


(por Vitor Costa e Julio M.Silva)

Um comentário:

  1. Carl Cox toca muitooooo !!!!!
    Otima cobertura do evento, esta de parabens Julio.
    Na procima eu vou junto com vc !
    rsrsrsrs

    Gustavo!

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