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Nova fachada |
Estrategicamente correto, o proprietário da casa e sua equipe liberavam aos poucos imagens do local nas redes sociais, alcançando em cada post, grande retorno do público.
D-EDGE nasceu na cidade de Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e em 2003 foi aberta em São Paulo. E foi aqui em Sampa que se posicionou como um dos melhores clubes do mundo. Em 2009 a versão inglesa da revista Mag, especialista no segmento, colocou D-EDGE na posição de número 9 entre os melhores clubes do mundo. Para seus fiéis fãs (como eu), o clube é e sempre será o primeiro. Ao todo são dez anos de existência dessa marca que apresenta sólidos diferenciais para ocupar esta posição: é dirigido pelas competentes e criativas mãos de Renato Ratier, que também é DJ. Sua proposta de trazer simplesmente os melhores DJs do mundo para tocar em São Paulo é critério quase religioso. Além disso, possui um público arrojado exigente, antenado e que entende definitivamente de música. E Renato quer mais, transformar o clube no número 1 do mundo. Nós também.
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Renato Ratier |
Marca Premiada
D-EDGE é talvez o clube mais premiado do Brasil, e todo ano concorre em vários destes prêmios do setor. Assim como Renato Ratier que tem um currículo invejável. Um pesquisador nato de música, empreendedor, criativo e o melhor: gosta de house music (Super!!!!). Tanto que criou a deliciosa noite dedicada ao gênero, a Freak Chic. D-EDGE é hoje uma marca bem sucedida e que, de acordo com o conceito de Lovemarks, é admirada e adorada por seu público.
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Noite de sexta: Freak Chic destinada a house music |
2.0
Na sexta-feira, noite tradicional da house music, foi a abertura das portas do templo D-Edge para o público. Nesta nova fase, D-EDGE vem com o forte conceito de 2.0. Ou seja, se posiciona como mais interativa com seu público, e isso já vem sendo notado nas redes sociais. Cada passo, cada estratégia de divulgação, e porque não cada respiro dado é dividido com seu público. Renato Ratier aplica esse conceito à marca e também a si mesmo porque, além de cuidar deste universo enorme que é o clube e seus serviços, busca estar sempre acessível, gentil e atencioso com seu público. Basta ver no Facebook onde ele acompanha cada post, cada comentário dado pelos fãs e amigos. Além disso conta com o trabalho incrível de Vinicius Yamada que coordena todas as estratégias voltadas para as redes sociais.
Noite
Uau, fila enorme para entrar. Às vezes divertida, às vezes irritante, mas o que importava era conhecer os novos espaços que foram divulgados passo a passo na internet. Ufa! Duas horas de fila, gente ansiosa, feliz, irritada. Passei por todos estes estágios, mas a lucidez veio e pensei, que tudo aquilo era normal, visto que, era preciso cadastrar muita gente que ainda não conhecia o clube. Relaxei. Logo que entramos, seguindo o corredor, pude ver a minha direita uma porta com cortina. Subi as escadas e caí na tão adorada e clássica pista do D-EDGE. Era como estar em casa. Lá tocava um set incrível e potente de Davis. Voltei para trás para conhecer os demais ambientes. Em frente, um elevador pode te levar até o terraço. Optei por percorrer todas as escadas decoradas com monitores LED, com patrocinadores, programação, etc. No segundo andar tem a nova pista com uma iluminação incrível. Tem uma janela única que funciona como uma das paredes. Possui espelhos com LED embutidos, que dá ao público a sensação de uma repetição infinita de luzes na pista e na fachada. Lindo espaço. Só não consegui identificar o DJ, nem a proposta musical da nova pista. Mas, como era reabertura, estava curioso para conhecer os outros espaços. Voltei para trás e subi mais alguns degraus onde, há esquerda, tem uma porta fechada onde fica o lounge VIP com acesso restrito, coisa que não combina muito com o clube. Tomara que Ratier repense o lounge. Mais degraus acima, um dos espaços mais legais da casa, o terraço, onde as pessoas podem se sentar, conversar, fumar, beber e apreciar a vista do Memorial. Bacaníssimo.
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Nova pista |
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Lounge VIP |
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Terraço |
A vontade de dançar voltou e acabai retornando para o “meu lar”, a boa e velha pista no térreo. Davis tocava as últimas músicas de seu set list. E o público vibrava. A energia e felicidade das pessoas era tão grande que ninguém lembrava mais da fila. Que fila mesmo?
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Pista clássica |
A estrela da noite entra, o DJ alemão e produtor, Henrik Schwarz, que não estava pra brincadeira. Levou o público ao êxtase misturando house, jazz, música africana. Em um momento, Henrik engata um house africano na maravilhosa Wanna be start’ something’ de Michael Jackson. A pista veio abaixo.
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Dj alemão Henrik Schwarz |
O projeto geral da nova D-Edge é uma parceria entre Ratier e o artista plástico Muti Randolph. A casa ficou realmente incrível e como resposta a algumas especulações do tipo: Será que vai manter a essência de sempre? Definitivamente sim, a casa cresceu, mas sua alma permanece. Ainda bem.
De resto foi a música inesquecível de Schwarz, pista lotada, e felicidade total. Viva a D-Edge 2.0.
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(por Vitor Costa)
Imagens: arquivos D-Edge
Muito bom! V-urban e D-edge perfeitas.
ResponderExcluirNossa! Esse lugar me convenceu.
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