Será que tudo isso é loucura? Não é.
E mais: empresas de batatas chips pesquisam o “barulho perfeito” para acontecer na nossa boca ao mastigarmos, as lanchonetes instalam máquinas que disparam jatos com “cheiro de hambúrguer” e as montadoras borrifam cheiro de couro em carros novos. O que é tudo isso? Atribuir sentidos às marcas. É dar “vida” a elas.
Partindo desse ponto, sabemos que milhares de marcas e produtos são colocadas no mercado criando uma guerra na disputa pelos consumidores, essa disputa a cada dia está se tornando cansativa, visto que essas “marcas e produtos concorrentes” estão cada vez mais semelhantes entre si. Os benefícios diretos já não convencem tanto, mesmo porque não se diferenciam da grande concorrência.
É necessário mais e as empresas estão investindo em dar "alma" às marcas e produtos com o uso de aromas, sons, texturas e outros recursos sensoriais que melhoram a experiência do cliente.
É fácil perceber no dia a dia que grandes marcas já estão trabalhando com aspectos emocionais para conectar o consumidor, existe uma valorização do intangível, cada vez mais usa-se os cinco sentidos com o intuito de atrair, seduzir e fascinar o consumidor.
Nesse post V-Urban mostra alguns exemplos de Branding Sensorial. As marcas estão se superando a cada dia.
Durante 10 anos a Ralph Lauren planejou um trabalho de branding e o resultado apresentou a fusão definitiva de arte, moda e tecnologia em um banquete visual para os 5 sentidos. Não perca.
Volkswagen
Uma ação ambiente foi criada na escada de metrô que foi transformada em piano provocando atitudes de bom humor nas pessoas que passavam por ali.
Durante a semana de moda de NY uma marca de lingerie instalou sensores que interagiam com o público que passavam em frente a loja criando imagens da coleção.
Máquina de Coca Cola Mágica
Máquina entrega muito mais do que apenas o produto Coca Cola e provoca reações positivas no consumidor.
Máquina entrega muito mais do que apenas o produto Coca Cola e provoca reações positivas no consumidor.
(por Julio M. Silva)
Na busca por um diferencial as grandes marcas se valem de inteligência e criatividade para ir muito além da visão e da audição. A valorização dos sentidos já vem sendo utilizada por grandes marcas há algum tempo. É um modelo a ser seguido por outras tantas que, ao priorizar o lucro imediato, perdem no relacionamento com o consumidor. Umas utilizam os sentidos a seu favor, enquanto outras perdem o sentido ao não fazê-lo.
ResponderExcluir